Fonte da imagem: Patrick Gilooly/MIT |
Para Ming Au, cientista do laboratório Savannah River National “não há outra bateria capaz de proporcional densidade tão alta quanto as de Lítio-Ar”. Ele estima que, comparada às atuais de Lítio-Íon, elas possam produzir de 5 a 10 vezes mais energia com o mesmo peso, e duas vezes mais energia com o mesmo volume.
As baterias de Lítio-Ar têm um ânodo feito de lítio e um “cátodo de ar”, feito de um material poroso que permite que o oxigênio circule, formando o óxido de lítio e liberando energia. Uma vez que o oxigênio não precisa ser armazenado na bateria, ela fica muito mais leve, gerando uma energia de alta densidade.
Contudo, o maior desafio das novas baterias é o número limitado de ciclos de carga e recarga. Enquanto as baterias de Lítio-Íon podem ser recarregadas mais de 100 mil vezes, as baterias Lítio-Ar podem ser recarregadas no máximo 50 vezes. O maior problema está na dificuldade em converter o óxido de lítio em oxigênio novamente.
Ming Au afirma ainda que é muito provável que o novo modelo de bateria não chegue ao mercado nos próximos anos. Porém isso não significa um ponto negativo em se tratando de ciência. As primeiras baterias de Lítio-Íon formam propostas na década de 70 e só chegaram ao mercado em 1997.
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